Presidentes e representantes da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) deverão definir nesta terça-feira (9/2), durante reunião em Quito, capital do Equador, medidas conjuntas de cooperação e solidariedade para a reconstrução do Haiti. Eles pretendem pôr em prática propostas de segurança, assistência médica e reforço da ajuda humanitária internacional no país, devastado em janeiro por um terremoto em que morreram 200 mil pessoas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva designou o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, e o subsecretário-geral de Políticas do Itamaraty, Antônio Simões, para representá-lo na reunião. No próximo dia 25, Lula irá a Porto Príncipe, capital haitiana, para anunciar uma série de medidas de apoio do governo brasileiro ao país.
O presidente do Haiti, René Préval, participará da reunião em Quito como convidado especial. Os demais chefes de Estado querem ouvi-lo sobre as necessidades do país e as eventuais medidas aprovadas como cooperação internacional.
A reunião será comandada pelo presidente do Equador, Rafael Correa. Já confirmaram presença os presidentes da Bolívia, Evo Morales, da Colômbia, Álvaro Uribe, do Paraguai, Fernando Lugo, do Peru, Alan García, e da Venezuela, Hugo Chávez.
Durante a reunião, também serão avaliados os acordos propostos por cada governo e as medidas em execução, como as apresentadas por representantes dos conselhos de Saúde, Segurança e Defesa que integram a Unasul.
No ano passado, a Unasul se reuniu para discutir medidas que seriam adotadas sobre o golpe de Estado em Honduras, ocorrido em 28 de junho.