Os 12 presidentes que integram a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) devem definir uma série de mecanismos para fortalecer as instituições públicas do Haiti que foram destruídas em consequência do terremoto do último dia 12. O assunto será tema principal da reunião dos chefes de Estado da Unasul, no próximo dia 9, em Quito (Equador). O Equador ocupa a presidência temporária da Unasul.
Já confirmaram suas presenças na reunião os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez; da Colômbia, Álvaro Uribe; da Bolívia, Evo Morales; do Peru, Alan García e do Paraguai, Fernando Lugo.
Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros do Equador, Ricardo Patiño, a Unasul tem, entre suas funções, dar apoio aos países da América Latina. ;Queremos que a ajuda ao povo do Haiti sirva também para fortalecer as instituições do governo. Muitos funcionários já não estão mais lá e há dados que não existem mais;, disse.
De acordo com Patiño, há negociações em curso com as embaixadas da Argentina, Brasil, Chile, Guiana, Suriname e Uruguai, sob a liderança do governo do equatoriano. No caso do Equador, está em negociação um decreto do Executivo para regularizar o status de imigração de 450 haitianos que vivem no país.
Pelos dados do primeiro-ministro do Haiti, Jean Max Bellerive, há mais de 200 mil mortos em decorrência do terremoto. Segundo ele, há ainda corpos sob os escombros.