As agências de trabalhadores domésticos começam a sentir os efeitos da aprovação da Lei das Domésticas. Além de dispensar os serviços prestados, quem buscava trabalhadores no mercado suspendeu a oferta de vagas, dando prioridade às faxinas diárias. De olho nessa demanda, o sócio-proprietário da agência Lar Feliz, Alexandre Rocha, que calcula queda de 40% na procura por esses profissionais desde o anúncio da nova lei, resolveu acelerar um projeto piloto, com foco nas diaristas. A ideia é qualificar antigas empregadas para recolocá-las com esse novo perfil, até o início de maio.
No entanto, será necessário treinar as profissionais que saem do mercado. A justificativa, segundo o empresário, é que nem todas as demitidas terão condições de ser contratadas como diaristas por terem ritmo e perfis diferentes. Para reverter o quadro e atender a nova demanda, ele pretende oferecer um curso de formação, além de contratá-las pela agência.Com isso, segundo ele, o risco para os patrões diminuiria. ;A chance de roubos e de se contratar a pessoa errada cai muito, porque teríamos uma entrevista mais criteriosa, com carta de apresentação, dando chance paras as empregadas que queiram ser diaristas;, completou.