<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2012/09/17/322844/20120917081143806236o.jpg" alt="" /></p><p class="texto">Arnaldo Jabor fala do primeiro <em>Festival de Brasília</em> (1965), então chamado de <em>Semana do Cinema Brasileiro</em>, como uma espécie de "Cannes do cerrado;. O clima era de um baile de debutantes, numa Brasília que exalava juventude. ;Era uma novidade ir até aí. O Hotel Nacional era um luxo. A gente ia para a piscina. E o cinema brasileiro tinha uma aura de reforma cultural e ao mesmo tempo política;, conta o jornalista carioca, que, na edição inaugural, foi premiado com o documentário em curta-metragem O circo.<br /><br />Inscrito no cinema novo, uma geração de ;românticos;, Jabor retornou no ano seguinte, com o longa <em>Opinião pública</em>, reflexão documental e crítica sobre o comportamento e os gestos da classe média brasileira durante os primeiros movimentos da ditadura militar. ;A gente tinha toda uma ideologia. Havia muito elã, as pessoas do cinema tinham grande empuxo no sentido de falar, de aparecer. A gente falava muito;, diz ele. Se os anos 1960 acolheram um cinema autoral realizado em nome do povo ; mas nem sempre acessível ao gosto popular ;, na década seguinte o temperamento dos diretores mudou drasticamente. Jabor também. <br /><br /><a href="#h2href:{"titulo":"Pagina: capa diversao e arte","link":"","pagina":"195","id_site":"33","modulo":{"schema":"","id_pk":"","icon":"","id_site":"","id_treeapp":"","titulo":"","id_site_origem":"","id_tree_origem":""},"rss":{"schema":"","id_site":""},"opcoes":{"abrir":"_self","largura":"","altura":"","center":"","scroll":"","origem":""}}">Leia mais notícias em Diversão & Arte</a></p><p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2012/09/17/322844/20120917081135299506o.jpg" alt="" /> </p>