Francisco Sérgio Moreira foi um dos maiores restauradores de filmes do Brasil. Trabalhando na cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro, Moreira restaurou obras como Alô, Alô, carnaval! (1936), de Adhemar Gonzaga; e O país de São Saruê (1971), de Vladimir Carvalho. O restaurador morreu em janeiro deste ano e terá seu trabalho discutido dentro da programação do festival, no seminário O legado de Francisco Sérgio Moreira, no salão Leopoldina do Kubitschek Plaza Hotel, às 10h de hoje.
O seminário foi proposto pelo Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro (CPCB) e traz ao debate um personagem ;de importância capital no pensamento e prática do audiovisual no Brasil;, segundo Eduardo Valente, curador do Festival de Brasília.
De acordo com o curador, o festival tem uma tradição em lidar com a memória do cinema brasileiro, e a proposta do CPCB foi bem-vinda: ;Esse movimento de memória tem muito a ver com o Chico como trabalhador, que tinha a preocupação de não deixar as coisas serem esquecidas;, disse.
Programação
Seminário O legado de Francisco Sérgio Moreira
Hoje, às 10h, Kubitschek Plaza Hotel, salão Leopoldina
Seminário a relevância do cinema agora!
Hoje, às 14h30, Kubitschek Plaza Hotel, salão Caxambu
Recado pro mundão
Amanhã, às 14h, Cine Brasília
Eles vieram e roubaram sua alma
Amanhã, 15h30, Cine Brasília
Os pássaros estão distraídos
Amanhã, às 17h, Cine Brasília,
Não me fale sobre recomeços
Terça-feira, às 14h, Cine Brasília
Pedro Osmar, prá liberdade que se conquista
Terça-feira 15h30, Cine Brasília