De hoje até domingo, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro terá diariamente duas sessões com curtas e longas-metragens, que competem na mostra competitiva. Ao todo, 15 das 21 produções serão exibidas no fim de semana, nas sessões de 19h e 21h30, no Cine Brasília (EQS 106/107).
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Hoje, a partir das 19h, a mostra competitiva será aberta com o curta-metragem Solon, de Clarissa Campolina. O filme mineiro de 16 minutos apresenta Solon, uma criatura misteriosa que habita um espaço árido e infértil. Porém, ao se movimentar, uma porção de água começa a sair por suas extremidades, o que nutre a terra e a altera todo o mundo ao redor.
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Em seguida é exibido o longa-metragem O último trago. A produção cearense tem direção do trio Luiz Pretti, Pedro Diogenes e Ricardo Pretti, que une forças pela quinta vez em um filme. A fita gira em torno do espírito de Valéria, que persiste em três épocas diferentes, que estão interligadas. ;Ela é essa mulher que persiste e resiste em diferentes épocas. Tem um momento de guerrilheiros revolucionários, outra mais a frente em um Sertão até chegar aos dias de hoje;, explica Caroline Louise, produtora do filme, que conta com dois brasilienses no elenco Rodrigo Fischer e Mariana Nunes. ;Estamos superfelizes por estarmos no festival, principalmente, com essa curadoria especial. Estamos empolgados em estar nesse contexto;, completa.
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A segunda sessão da noite do Festival de Brasília conta também com um curta e um longa-metragem. A abertura é feita com Constelações, do mineiro Maurilio Martins, que volta ao festival com uma história mais pessoal. A produção, que tem 25 minutos, mostra dois estranhos que não falam o mesmo idioma, mas dividem um carro em uma viagem pelo interior de Minas Gerais, onde suas inseguranças sobre o passado e o futuro afloram de formas não verbais. ;Foi um filme que exibi para poucas pessoas, diferente do trabalho anterior. Por ser processo mais íntimo, não sei como as pessoas reagirão, ainda é uma incógnita para mim;, afirmou o diretor.
O encerramento da noite é com o filme A cidade onde envelheço. O longa é da mineira Marilia Rocha feito em coprodução com Portugal. A história acompanha Francisca, uma portuguesa que mora há algum tempo em Belo Horizonte. Já acostumada com o país ela recebe a amiga Teresa, que deixa Lisboa para se instalar no Brasil. O filme mostrará a profunda ligação que nasce entre elas, apesar dos desejos opostos de cada uma em relação a suas respectivas vidas.
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SERVIÇO
49; Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
Até 28 de setembro. Entrada franca, exceto nas sessões das mostras competitivas, com ingressos a R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia). Verifique a classificação indicativa de cada filme.
PROGRAME-SE
Mostra competitiva
Cine Brasília (EQS 106/107)
Hoje
Às 19h ; Solon e O último trago
Às 21h30 ; Constelações e A cidade onde envelheço
Amanhã
Às 19h ; O delírio é a redenção dos aflitos; Estado itinerante; e Elon não acredita na morte
Às 21h30 ; Abigail e Antes o tempo não acabava
Domingo
Às 19h ; Confidente; Procura-se Irenice; e Vinte anos
Às 21h30 ; Bodas de papel; Demônia ; Melodrama em 3 atos; e Malícia