Neste sábado (19/9), o 48; Festival de Brasília de Cinema Brasileiro teve a sua mais concorrida sessão até agora. O filme Big jato, do diretor Cláudio Assis, que conta, também, com Matheus Nachtergaele no elenco, foi inspirado no escritor Xico Sá, e relata a história do motorista do imponente Big Jato, um caminhão-pipa utilizado para limpar as fossas da cidade sem saneamento básico.
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Ao subir ao palco do Cine Brasília para apresentar a obra, Xico Sá, Cláudio Assis e o elenco foram bastante aplaudidos, mas algumas vaias também foram ouvidas, assim como gritos de ;machista;, direcionadas ao diretor. ;Não tenho medo de vaia, viva a vaia, pode vaiar!”, respondeu Assis. A polêmica se deu devido a um debate sobre o filme Que horas ela volta?, no início deste mês, no Rio de Janeiro, quando Cláudio Assis e Lírio Ferreira teriam interrompido seguidamente a diretora do filme, Anna Muylaert, além de o primeiro ter chamado Regina Casé de gorda.
Tentando remediar a situação, Matheus Nachtergaele falou, em seguida: ;Todos temos nossas maravilhas e nossos horrores. Podemos aplaudir nossas maravilhas e vaiar nossos horrores;. Ao fim da apresentação do longa, a plateia aplaudiu bastante o filme, mas ainda sim houve gritos de "machista".
Além do ocorrido a equipe de Big Jato, a noite contou também com uma homenagem a Afonso Brazza, ator e cineasta brasileiro, também conhecido como o Rambo do Cerrado. ;O Brazza era um apaixonado por cinema, ele vivia cinema. A gente conversava com ele e ele só queria saber de comprar negativo, pra saber quando ele iria começar a rodar o próximo filme;, afirmou James Gama, junto com Naji Sidaki e a equipe do média-metragem sobre o bombeiro cineasta.
Antes disso, houve a exibição do curta Quintal, o qual a sessão foi dedicada aos pais do diretor André Novais Oliveira, que atuaram no filme.