<p class="texto"><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2015/09/16/498765/20150915165417417430u.jpg" alt="Mariana Ximenes, em cena de Prova de coragem, de Roberto Gervitz" /> </p><p class="texto"> </p><p class="texto"> </p><p class="texto">Nas redes sociais, há grupo que prevê a competição no 48; Festival de Brasília do Cinema Brasileiro menos plural. A ausência de enredos diretamente ligados a mulheres e a falta de cineastas mulheres dá sustento à visão restritiva. Em outras edições, já houve lacunas bem mais graves, entretanto. Um exemplo constrangedor do que já aconteceu na premiação do palco Cine Brasília dá a medida. Há sete anos, o momento nada representativo para as mulheres surgiu com a premiação do ;elenco feminino; ; chamado ao palco, assim, sem identificação de nome ; e que teve que compartilhar apenas um troféu Candango, pela interpretação coletiva em<em> Siri-Ará </em>(de Rosemberg Cariry). A falta de competidoras teria ocasionado a escolha do júri.<br /><br />Na edição atual, mesmo as tramas que sublinham perdas, caso de <em>Fome </em>(de Cristiano Burlan) e de<em> Para minha amada morta</em> (Aly Muritiba), há promessas de uma imposição de figuras femininas. No Cine Brasília, será possível assistir ao mais recente desempenho de Mariana Ximenes (recém-premiada pelo Festival de Gramado), em <em>Prova de coragem</em>. Além disso, desde já, é possível antever presenças decisivas de uma moça (e de uma mãe, fora de quadro), no regionalista <em>A família Dionti</em>, a ser mostrado hoje. Até mesmo o pernambucano Cláudio Assis, que defenderá<em> Big jato</em>, conta nos bastidores com uma equipe repleta de mulheres, com direito à corroteirista Ana Carolina Francisco, que trabalhou imediatamente ao lado de Xico Sá (criador da obra literária que foi adaptada), e ainda à montadora Karen Harley.<br /><br />Com ânimos apaziguados, bridemos, pois, o signo da liberdade, que parece se infiltrar em temáticas (<u>Fome</u>, <em>Big jato</em>, <em>Prova de coragem</em>). Numa primeira olhada para o 48; Festival, percebemos o renascimento de cores e o vigor do preto e branco (na onda de revival produzida por<em> Santoro ; O homem e sua música</em> e <em>Fome</em>, respectivamente), o registro da velhice (com visibilidade para um personagem interpretado por Jean-Claude Bernardet) e a cíclica valorização de curtas e longas-metragens, proposta e hábito corrente do diretor Aly Muritiba, duplamente representado, nesta 48; edição na qual concorre por<em> Para minha amada morta</em> e <em>Tarântula</em> (codirigido por Marja Calafange).</p><p class="texto"> </p><p class="texto"> </p><p class="texto">A matéria completa está disponível <a href="http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/diversao-e-arte/2015/09/15/interna_diversaoearte,182301/capital-da-cena-cinematografica.shtml">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="#h2href:eyJ0aXR1bG8iOiJFeHRlcm5vOiBodHRwczovL3d3dzIuY29ycmVpb2JyYXppbGllbnNlLmNvbS5ici9zZWd1cm8vZGlnaXRhbC9hc3NpbmUucGhwIiwibGluayI6Imh0dHBzOi8vd3d3Mi5jb3JyZWlvYnJhemlsaWVuc2UuY29tLmJyL3NlZ3Vyby9kaWdpdGFsL2Fzc2luZS5waHAiLCJwYWdpbmEiOiIiLCJpZF9zaXRlIjoiIiwibW9kdWxvIjp7InNjaGVtYSI6IiIsImlkX3BrIjoiIiwiaWNvbiI6IiIsImlkX3NpdGUiOiIiLCJpZF90cmVlYXBwIjoiIiwidGl0dWxvIjoiIiwiaWRfc2l0ZV9vcmlnZW0iOiIiLCJpZF90cmVlX29yaWdlbSI6IiJ9LCJyc3MiOnsic2NoZW1hIjoiIiwiaWRfc2l0ZSI6IiJ9LCJvcGNvZXMiOnsiYWJyaXIiOiJfc2VsZiIsImxhcmd1cmEiOiIiLCJhbHR1cmEiOiIiLCJjZW50ZXIiOiIiLCJzY3JvbGwiOiIiLCJvcmlnZW0iOiIifX0=">aqui</a>. </p>