Jornal Correio Braziliense

Festival de Brasilia 2015

Até que a casa caia: o longa será exibido no encerramento do festival

O último dia será marcado pela expectativa em torno dos vencedores das mostras e pela exibição do filme Até que a casa caia


Depois de uma semana e dezenas de obras exibidas, chega-se ao último dia do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Embora as mostras competitivas estejam encerradas, a tensão ainda paira no ar. Na verdade, mais do que nunca, já que a cerimônia de encerramento, à noite, revelará os vencedores desta 48; edição.

Ao todo, mais de R$ 600 mil serão distribuídos ao longo da noite. Os melhores longas, médias e curtas-metragens serão eleitos por júri técnico do festival e júri popular, além de premiações paralelas, que também são divulgadas durante o evento, como o Troféu Saruê, oferecido pelo Correio Braziliense. Diretores, atores, atrizes, fotógrafos, sonoplastas e demais profissionais envolvidos com as produções também são contemplados em categorias específicas.

;Desde 1986 participo do festival que acontece no cinema do bairro no qual cresci. É um ritual de encontro, reflexão e celebração do cinema nacional que oferece uma mirada diferenciada para a contemplação da vida no país;, conta o diretor Mauro Giuntini, responsável pelo longa Até que a casa caia, a ser exibido antes da premiação, de forma a encerrar o festival.

O próprio Giuntini resume o mote da fita: ;Um drama com pitadas de humor que trata dos dilemas entre acomodação e transformação, ao contar a história de um casal separado que continua morando junto;.

O elenco


Marat Descartes, Virginia Cavendish, Marisol Ribeiro, Emanuel Lavour, André Amaro, Bidô Galvão, Juliana Drummond, Chico Sant;Anna, Alice Stefânia, Davi Maia, João Antônio de Lima Esteves, João Paulo Oliveira, Rômulo Augusto, Adriana Nunes, Patricia Marjorie, Cibele Amaral, Gê Martu, José de Campos e Cynthia Carla.

O diretor

Diretor dos filmes de longa-metragem Até que a casa caia (2014) e Simples mortais (2007), dos curtas ficcionais O perfumado (2002) e O jardineiro do tempo (2001) e do aclamado documentário sobre os sem-terra Por longos dias (1998). Foi vídeoartista na década de 1990, quando realizou repertório experimental: Speaking alone (1994), Brasiconoscópio (1990) e Féssoas (1989). É sócio da Plateau Filmes e professor de audiovisual da Universidade de Brasília. Atualmente, escreve o roteiro do filme Deitado de sapatos e desenvolve a série ficcional para tevê O esquecido.