Até o início da tarde deste domingo (31/10), foram registradas, em todos o país, 150 ocorrências envolvendo boca urna. Deste total, 77 terminaram com a prisão dos eleitores. O restante apenas assinou um Termo Circunstanciado, sendo liberado em seguida. No primeiro turno, o número de ocorrências foi de 368 com prisões. O numero é 59,23% menor. ;Como neste turno das eleições é só um voto na maioria dos estados, há menos gente envolvida, uma quantidade menor de cabos eleitorais. Por isso estamos registrando menos ocorrências;, e ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Arnaldo Versiani.
No Distrito Federal foram registradas sete ocorrências. Destas, apenas três com prisão. Os três presos estavam realizando boca de urna e os outros quatro fazendo divulgação de propaganda.
Em todo o país, a irregularidades mais comuns foram boca de urna e divulgação de propaganda, cada uma com 40 registros. Na esteira do crime eleitoral, o terceiro lugar ficou para o transporte ilegal de eleitores, com 18 ocorrências.
Prisões curiosas
A primeira prisão do dia ocorreu na cidade mineira de Araguari. Uma mulher insistia em votar antes das 8h, horário programado para se iniciar o pleito. Para conter a insistência da eleitora, policiais militares a detiveram até o início da votação, quando então ela foi liberada.
Em Goiânia, uma mesária foi presa por chegar na zona eleitoral embriagada. Segundo Versiani, o caso foi uma situação isolada. ;Não se pode prever o comportamento humano;, lamentou.