O julgamento da candidatura de Weslian Roriz (PSC) ao Governo do Distrito Federal, na manhã deste sábado (2/10), permanece imprevisível. Até as 11h, o relator e mais três magistrados haviam votado. O placar, por enquanto, é 2 x 2.
Após o voto do relator do caso, Luciano Vasconcellos, os magistrados Hilton Queiroz, Souza e Ávila votaram a favor do registro da substituta de Joaquim Roriz na coligação Esperança Renovada. Logo após, no entanto, Josaphá Francisco votou contra Weslian. Ele citou citou o principio da conta e risco da coligação, acompanhando o voto do relator, que afirmou ao início do julgamento que uma substituição na chapa deveria ter ocorrido antes: "indeferido registro de Roriz, ou ele recorria ou substituia. Se recorreu, o fez por conta e risco".
Participam do julgamento os sete magistrados do Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF). Todos eles opinarão no processo. Antes da leitura do relatório, o procurador Renato Brill defendeu o parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE) pelo indeferimento do registro de Weslian: "Essa substituição trata-se de um engodo para a Justiça Eleitoral. Nunca houve renúncia de registro, porque Roriz não tinha registro".