[SAIBAMAIS]O candidato ao governo do DF Joaquim Roriz (PSC) não quis comentar a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quarta-feira (22/9), que iniciou o julgamento do registro de candidatura do ex-governador. "Roriz tem a convicção que o Supremo é o guardião da Constituição. Mas ele só vai se pronunciar após o encerramento do julgamento", informou Paulo Fona, assessor pessoal do político.
Devido ao julgamento no STF, a movimentação em frente à casa do ex-governador, no Park Way, foi intensa durante toda a tarde. Minutos antes do início da sessão, chegaram ao local os candidatos ao Senado Maria de Lourdes Abadia (PSDB) e Alberto Fraga (DEM), e as filhas do postulante ao Buriti, Lilian e Jaqueline Roriz. Integrantes da Coligação Esperança Renovada, eles assistiram ao julgamento junto na residência do político e permaneciam reunidos com ele até o início da noite.
Dezenas de militantes se concentraram na porta da residência. Eles levaram um carro de som e se prepararam para festejar, caso o julgamento fosse favorável. Mas o desfecho do caso foi adiado para a quinta-feira (23/3).
A sessão do STF para votar o recurso de Joaquim Roriz sobre a validade ou não da Lei da Ficha Limpa nas eleições deste ano teve início às 14h40 desta terça. Relator do caso, o ministro Ayres Britto, defendeu a imediata aplicabilidade da nova legislação. Segundo a votar, Dias Toffoli pediu vista do processo. O julgamento que decidirá o futuro de Roriz e da Ficha Limpa será retormado amanhã.