Jornal Correio Braziliense

Eleicoes2010

Nas considerações finais, candidatos pedem votos no 3 de outubro

O último bloco do debate dos Diários Associados com os candidatos ao Governo do Distrito Federal (GDF) foi reservado para as considerações finais, por três minutos. Um sorteio ao vivo determinou a ordem. O primeiro a falar foi Toninho do PSol, que agradeceu a oportunidade de mostrar suas propostas para o DF. "Essa capital que acolhe todos os brasileiros de todos os cantos tem que ter sua qualidade de vida melhorada. Precisamos de um governo ético, com suas contas públicas melhoradas", afirmou.

[SAIBAMAIS]Toninho falou da importância da transparência. "Para 2011 são R$ 21 bilhões para tomar conta do DF. É possível sim", garante. O candidato ainda prometeu uma audiotria pública em todos os órgãos do DF, com cadeia para os corruptos. "Também precisamos oferecer saúde, transporte e educação de qualidade para todos os brasilienses, e não só para os moradores do Plano Piloto", ressaltou.

Nas considerações finais, Joaquim Roriz disse que não atacará outros candidatos nesta reta final, desde que não seja atacado. Segundo ele, os erros nas campanhas adversárias "não são por incompetência, mas falta de experiência", e que apresenta seus feitos, enquanto os demais só apresentam promessas.

Eduardo Brandão (PV) citou o discurso da candidata à presidente de seu partido, Marina Silva: "O partido Verde não está à esquerda, nem à direita. Nós estamos à frente". Brandão disse que deseja tirar Brasília do século 19. Ele aproveitou as consideração finais para atacar os dois governadoriáveis mais bem colocados nas pesquisas.

Disse não acreditar nos que enfrentam problemas jurídicos para registrar candidatura e nem nos que fazem todo tipo de coligações abrindo mão dos ideais. "Nossa candidatura é a única alternativa para fazer uma ruptura pacífica dessa situação horrorosa que tomou conta de nossa cidade", argumentou.

Agnelo agradeceu aos que acompanharam o debate e parabenizou a iniciativa dos Diários Associados, que em suas palavras, "fortalece o processo democrático e ajuda ao eleitor a escolher o melhor projeto para a cidade". Segundo o petista, o DF passa por uma grave crise ética, moral e política. "Quem ama o DF tem obrigação de tirar a capital do país dessa situação de vergonha nacional", acrescentou.

Agnelo ainda ressaltou o bom momento econômico do país e reafirmou a sua aliança com o presidente Lula. "O Brasil vive um momento mágico e o DF não pode ficar fora disso. É por isso que a nossa aliança é a mesma do presidente Lula e que dará sustentação à presidente Dilma para que venha mais recursos para o DF", finalizou o petista.