O debate dos Diários Associados com os candidatos ao Governo do Distrito Federal (GDF) começou às 22h10. Mediado por Simone Souto, apresentadora e editora do Jornal Local, da TV Brasília, teve a primeira pergunta igual para todos os candidatos, e foi sobre a falta de segurança e a expansão do tráfico de drogas, como o problema com o crack. Os candidatos deveriam listar que medidas tomariam sobre o assunto nos primeiros 100 dias de governo.
[SAIBAMAIS]Quem começou respondendo foi o candidato do PV, Eduardo Brandão, que falou em reforçar o programa com duplas do Cosme e Damião. Brandão ainda falou de oferecer mais tecnologia e equipamentos para as forças policiais, que teriam seus salários equiparados. "A questão dos salários acaba criando um problema entre as duas polícias", ressaltou.
O candidato do PV ainda pregou a necessidade de uma política pública transversal, passando pelas secretarias de Segurança, Comunicação, Educação, entre outras. Já Agnelo Queiroz falou em mudanças. "Vamos mudar a política de segurança pública no Distrito Federal, fazendo um policiamento inteligente. Vamos contratar 4 mil policiais, mil a cada ano. Equipar e humanizar a polícia", detalhou.
"Vamos ter uma política radical e permanente de prevenção ao uso de drogas. Também oferecer tratamento ao dependente químico em instituições públçicas de qualidade, porque é um desespero para a família que tem um dependente químico não poder tratá-lo", completou.
O candidato Toninho do Psol, respondeu à primeira pergunta do debate garantindo que nos primeiros 100 dias de mandato, para combater a violência, criará uma Polícia Comunitária, mantendo uma atuação de prevenção. Ele pretende por fim à Tropa de Choque da Polícia Militar e, jutno com o órgão de segurança e a população em geral, irá encontrar uma solução para o fim da violência.
"Vou acabar com os postos comunitários, que imobilizam os PMs, que não podem sair. Ele estarão no policiamento comunitário", garantiu. Quanto às drogas, o candidato disse que precisa saber a dimensão do problema para que alcance o tratamento, prevenção e combate. "Isso vai fazer diminuir o número de usuários", completou.
O candidato ao governo do DF, Joaquim Roriz (PSC), assegurou que irá colocar policiais nas ruas. ;Nós não vamos aprender vamos executar aquilo que já sabemos. Polícia não pode ficar reprimida. O policial trabalha 12 horas e tem 24h ou 36h horas de folga;, afirmou. Roriz também defendeu a instalação de câmeras de monitoramento pela cidade.
Sobre o problema do crack, Roriz afirmou que se trata apenas de uma questão de segurança mas de saúde pública e defendeu a criação de locais para a recuperação de viciados.