No último bloco do debate desta noite, os candidatos ao Governo no Distrito Federal tiveram, cada um, três minutos para apresentar suas considerações finais aos presentes.
O primeiro a falar, Joaquim Roriz (PSC), pediu votos à população. Ele se reafirmou candidato, citando a Constituição Federal. ;O STF é guardião da Constituição e vai manter minha candidatura;. Destacou, ainda, que vai fazer uma revolução administrativa em Brasília. Além disso, pediu apoio da população para governar a capital federal.
[SAIBAMAIS]Toninho do PSol agradeceu a oportunidade de expor suas ideias. Ele se solidarizou, ainda, com a posição de Brandão de não falar com Roriz, cuja impugnação foi mantida, ontem (31/8), pelo TSE. Disse que, durante sua campanha, o povo diz que não quer mais corrupção e falta de ética. Assim, ele se compromete a construir um DF mais feliz com empresários e trabalhadores, e principalmente honesto, onde a ética seja o rumo do governo.
Para o candidato do PV, Eduardo Brandão, chegou a hora de fazer um rompimento pacífico com o passado. Ele não acredita nas promessas dos outros candidatos e vê a necessidade de ruptura, de novos caminhos que, segundo ele, são necessários. Propõe que isso ocorra pacificamente, com diálogo entre os setores do DF.
Agnelo Queiroz (PT) reafirmou comprometimento com a economia da cidade. Promete planejamento, legalidade, além de acabar com a corrupção no DF. ;Esse é o grande rompimento que tanto tem acabado com a economia;. O petista se comprometeu a manter uma sincronia com o Governo Federal no que diz respeito à criação de empregos.
No fim
Depois de terminado o debate desta noite, Roriz falou aos jornalistas que tentou manter o nível e a ética durante o evento, revidando, no entanto, quando provocado. Segundo ele, todos os outros candidatos falam de suas obras, como as cidades que ele criou em gestões anteriores. "Mas eu posso dizer porque eu construí".
Agnelo também falou com a imprensa ao final do debate e destacou a produtividade do embate desta noite. O petista atacou o principal concorrente e ressaltou que um público esclarecido como o setor do comércio local, presente ao evento, não votaria em um candidato que não responde as perguntas feitas e não entende, sequer, o que é o Pró-DF - referindo-se a uma das respostas do adversário no terceiro bloco (conifra detalhes deste bloco no Saiba Mais...)