No penúltimo bloco do debate na UnB, três perguntas da platéia e uma do twitter foram selecionadas para os candidatos. Elas tocaram em temas como a regularização dos condomínios, as coligações políticas, os problemas sociais do DF e as propostas para o segmento LGBTT. O candidato do PSL, Newton Lins, disse que vai criar um Insituto Politécnico para dar uma formação rápida às pessoas que vivem de bicos. "Nós conseguimos visualizar a miséria das pessoas que são biqueiros. Eles têm pressa e não podem passar cinco anos estudando numa univesidade", afirmou. Para ele a questão do déficit habitacional é prioritário. "A Terracap tem que mudar a sua configuração, ela não pode inflacionar os preços das terras como tem feito", argumentou.
Para Toninho, do PSol, o orçamento participativo seria a principal forma da população reinvidircar mudanças. "Queremos que o povo defina o que é prioridade para a sua cidade. Essa é uma prática de participação da sociedade sobre as finanças públicas. Milhares de pessoas vivem em condições subumanas, certamente daremos uma resposta a essas questões, investindo em segurança urbana, infra-estrutura", prometeu.
Rodrigo Dantas, do PSTU, afirmou que a política de perpetuação da pobreza foi criada no governo de Joaquim Roriz. "Queremos combater o desemprego com políticas que garantam as pessoas, salário, moradia e vida. A Fundação João Pinheiro diz que são necessárias 120 mil moradias para serem construídas no DF. É possível você conseguir resolver esse problema, com 5% do orçamento, que consegue construir 32 mil casas", afirmou.
O candidato do PCO, Ricardo Machado, disse que não tem a ilusão de ganhar as eleições que, para ele, já tem as cartas marcadas. "As nossas candidaturas vêm no sentido de elevar o grau de consciência tentando esclarescer a população que a eleição não vai resolver nenhum problema, que isso só é possível através da mobilização". Para ele, a reitoria deveria dar mais apoio às reinvidicações dos servidores da UnB, que há meses estão de braços cruzados. "Foi feito um acordo aqui com a reitoria e a PM. A verdade é que você está colocando o aparato repressor do estado contra os estudantes", alertou.
Para finalizar, Eduardo Brandão (PV), que a todo momento lembrou da candidata pelo Partido Verde à presidência, Marina Silva, disse que "o jogo ainda pode mudar". Para ele, a questão dos condomínios, da grilagem de terra deve ser resolvida, pois o governo finge que não vê. "Vamos organizar a questão do condomínios. Vamos resolver a questão da Terracap que não cumpre sua função social. A Estrutural tem um câncer social e ambiental que é o lixão, que é o maior crime", disse.