Na segunda parte do debate promovido pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UnB, os candidatos ao governo do Distrito Federal explicaram suas propostas para a saúde e para o transporte público. Todos os candidatos defenderam a estatização do transporte público. Ricardo Machado (PCO) inclusive prometeu estatizar a saúde do DF e extender o Passe Livre estudantil. ;Acreditamos no passe livre, mas não da forma como foi feita, pois o estudante deve ir para onde quiser;.
Eduardo Brandão (PV) disse que a questão da saúde é polícia. ;Com o dinheiro que é destinado para a saúde, o DF devia ser referência para o Brasil;. Além de controlar o transporte, o integrante do Partido Verde disse que vai implantar o programa da bicicleta branca. ;Vamos colocar a bicicleta pública para as pessoas usarem e depois devolverem;.
Toninho do PSol afirmou que no seu primeiro dia de governo cancelaria o contrato com o grupo Real Espanhola que controla o Hospital de Santa Maria. ;Vamos criar 500 postos de Saúde em Casa. Os hospitais serão centros de excelência dos casos mais complexos;. Em relação ao transporte, ele disse que aumentaria os trens do metrô até a Asa Norte.
O candidato do PSL, Newton Lins, afirmou que hospital não salva gente, quem salva gente é gente. "Temos que investir nas pessoas. Não podemos conceber que os médicos ganhem o que ganham hoje em dia." Lins defendeu que o secretário de saúde deverá ser indicato pelas entidades médicas e disse que pretende construir um hospital específico para o idoso.
Por fim, Rodrigo Dantas (PSTU) disse que a saúde e o transporte não devem ser objetos de lucro. ;Não é possível que se aceite que a saúde seja objeto de lucro. Eu sou a favor de estatizar a saúde. A questão do transporte é de direito da cidade, direito de ir e vir. Tem que ter transporte 24h. Temos que tirar o transporte das mãos dos empresários;, afirmou.