Jornal Correio Braziliense

Eleições Presidenciais EUA

Romney promete residência a imigrantes militares e profissionais

Los Angeles - O candidato republicano à Casa Branca, Mitt Romney, prometeu nesta segunda-feira (17/9) dar residência a imigrantes que servem o exército americano e a profissionais graduados nos Estados Unidos em níveis de educação superior, em um almoço com empresários hispânicos em Los Angeles.

"Se alguém conseguir um título superior, quero que fique aqui, a assegurar um ;green card; (permissão de residência permanente) ao seu diploma", disse Romney durante encontro na Câmara Hispânica de Comércio no hotel Marriott, no centro da cidade. "Quero preservar nossa herança migratória robusta e legal", disse, "e começacei por garantir que aqueles que servissem no nosso exército tenham a oportunidade de ser legais".

O candidato, que enfrentará o presidente Barack Obama nas eleições de 6 de novembro prometeu, ainda, trabalhar para facilitar o reencontro dos imigrantes com seus familiares próximos e estruturar um programa de visto temporário de trabalho. "Quero que o sistema seja muito mais simples e transparente", disse, denunciando um sistema migratório "quebrado".

Também repetiu seu repúdio ao conceito de "anistia" e criticou uma medida executiva recente de Obama, que deu um alívio migratório aos estudantes ilegais ao suspender as deportações e conceder-lhes permissões de trabalho. "Ao invés de brincar de política com estes meninos, trabalharei por uma reforma migratória permanente", afirmou Romney.



Diante de 500 empresários hispânicos ou de origem latino-americana, o multimilionário Romney apelou à sua experiência e prometeu "equilibrar o orçamento" do país, cortando programas que não considerar imprescindíveis. "Enquanto o desemprego nacional é de 8,1%, o desemprego entre hispânicos está acima dos 10%. Desde que o presidente Obama assumiu o comando (em 2009), dois milhões de hispânicos a mais vivem na pobreza", disse. Lembrou, ainda, o "enorme sacrifício de muitos hispânicos para ajudar a construir" a economia americana, prometendo criar 12 milhões de empregos ao final de seu eventual primeiro mandato.