Agência France-Presse
postado em 12/08/2012 16:03
O recém-nomeado candidato à vice-presidência dos Estados Unidos pela chapa do republicano Mitt Romney, Paul Ryan, já aderiu à campanha de corrida até à Casa Branca, dirigindo-se à Carolina do Norte (leste) com o canditato à presidência. A agenda de ambos está focada no tema dos impostos e dos cortes, algo duramente criticado pelos democratas. "Temos boas notícias para vocês: este país vai voltar a se recuperar", disse Romney ante os aplausos entusiasmados de seus simpatizantes durante a rodada de visitas, que lhes levou neste domingo a Mooresville, na Carolina do Norte.
O candidato republicano à presidência disse que a atual política do presidente Barack Obama pelos Estados Unidos se parece "cada vez mais com a da Europa" e advertiu que esta estratégia leva o país a ter um "desemprego crônico, uma baixa taxa de crescimento e uma catástrofe fiscal em volta da esquina". "Eu não quero ser como a Europa, eu quero ser Estados Unidos", afirmou Romney.
[SAIBAMAIS]O ato, organizado em um circuito de corridas (Nascar), foi produzido um dia depois de Romney ter anunciado a eleição de Ryan, um congressista nascido em Wisconsin (norte) conhecido por defender o corte do gasto e do déficit, como seu companheiro na corrida pela Casa Branca. Além de visitar Carolina do Norte, ambos políticos têm na agenda uma visita à Wisconsin no domingo, antes que Romney visite dois estados fundamentais: Flórida (sul) e Ohio (nordeste). "Isso tem a ver com a necessidade de ampliarmos nossa base", disse aos jornalistas o assessor de Romney, Kevin Madden.
Madden desmentiu os rumores de que Ryan, artífice de um plano orçamentário que corta direitos sociais como o programa Medicare, um sistema público de cobertura sanitária para os aposentados, evita a Flórida pelo temor de reação dos eleitores de mais idade.
Romney, ex-governador do estado de Massachusetts (nordeste), "abordará todos os assuntos que são importantes para as pessoas da Flórida", explicou Madden. Segundo o assessor, Ryan irá à Flórida durante esta campanha.
A escolha de Ryan parece ser audaciosa: ele se considera o falcão dos cortes de despesas públicas, correndo o risco de desagradar os eleitores indecisos. Com o rosto sério e magro, mas carismático, Ryan está longe de ser um novo nome na política. Ele foi sete vezes eleito para a Câmara e trabalhou no Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos, durante quase a metade de sua vida.
Ele defende uma nova administração da economia, e propôs no início do ano um projeto orçamentário para mostrar como pretende salvar o país do "declínio". Os conservadores tinham pedido a Romney que fizesse esta aposta, mesmo com vários especialistas ressaltando que o programa fiscal e orçamentário de Paul Ryan é uma "dinamite política". Ao reagir ao anúncio logo depois, a equipe de campanha de Barack Obama denunciou a escolha de um defensor de uma visão "radical" da economia.
"Mitt Romney escolheu um líder da Câmara de Representantes que compartilha seu compromisso com uma teoria equivocada, que defende novos cortes fiscais para os ricos, enquanto cobra impostos da classe média e dos aposentados, acreditando que vão estimular de alguma forma a economia", declarou Jim Messina, que lidera a equipe de campanha de Obama.
O anúncio da escolha de seu companheiro ocorre em um momento delicado para Mitt Romney, com recentes pesquisas dando ao presidente Obama uma clara vantagem.
O candidato republicano à presidência disse que a atual política do presidente Barack Obama pelos Estados Unidos se parece "cada vez mais com a da Europa" e advertiu que esta estratégia leva o país a ter um "desemprego crônico, uma baixa taxa de crescimento e uma catástrofe fiscal em volta da esquina". "Eu não quero ser como a Europa, eu quero ser Estados Unidos", afirmou Romney.
[SAIBAMAIS]O ato, organizado em um circuito de corridas (Nascar), foi produzido um dia depois de Romney ter anunciado a eleição de Ryan, um congressista nascido em Wisconsin (norte) conhecido por defender o corte do gasto e do déficit, como seu companheiro na corrida pela Casa Branca. Além de visitar Carolina do Norte, ambos políticos têm na agenda uma visita à Wisconsin no domingo, antes que Romney visite dois estados fundamentais: Flórida (sul) e Ohio (nordeste). "Isso tem a ver com a necessidade de ampliarmos nossa base", disse aos jornalistas o assessor de Romney, Kevin Madden.
Madden desmentiu os rumores de que Ryan, artífice de um plano orçamentário que corta direitos sociais como o programa Medicare, um sistema público de cobertura sanitária para os aposentados, evita a Flórida pelo temor de reação dos eleitores de mais idade.
Romney, ex-governador do estado de Massachusetts (nordeste), "abordará todos os assuntos que são importantes para as pessoas da Flórida", explicou Madden. Segundo o assessor, Ryan irá à Flórida durante esta campanha.
A escolha de Ryan parece ser audaciosa: ele se considera o falcão dos cortes de despesas públicas, correndo o risco de desagradar os eleitores indecisos. Com o rosto sério e magro, mas carismático, Ryan está longe de ser um novo nome na política. Ele foi sete vezes eleito para a Câmara e trabalhou no Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos, durante quase a metade de sua vida.
Ele defende uma nova administração da economia, e propôs no início do ano um projeto orçamentário para mostrar como pretende salvar o país do "declínio". Os conservadores tinham pedido a Romney que fizesse esta aposta, mesmo com vários especialistas ressaltando que o programa fiscal e orçamentário de Paul Ryan é uma "dinamite política". Ao reagir ao anúncio logo depois, a equipe de campanha de Barack Obama denunciou a escolha de um defensor de uma visão "radical" da economia.
"Mitt Romney escolheu um líder da Câmara de Representantes que compartilha seu compromisso com uma teoria equivocada, que defende novos cortes fiscais para os ricos, enquanto cobra impostos da classe média e dos aposentados, acreditando que vão estimular de alguma forma a economia", declarou Jim Messina, que lidera a equipe de campanha de Obama.
O anúncio da escolha de seu companheiro ocorre em um momento delicado para Mitt Romney, com recentes pesquisas dando ao presidente Obama uma clara vantagem.