Jornal Correio Braziliense

Eleições 2014

Presidentes de Venezuela e El Salvador saúdam Dilma pela reeleição

A Venezuela, desde 1999 governada por um modelo socialista, tem no Brasil um de seus principais aliados políticos e comerciais

Caracas - Os presidentes venezuelano, Nicolás Maduro, e o salvadorenho, Salvador Sánchez Cerén, saudaram, neste domingo, a vitória da presidente Dilma Rousseff sobre o adversário Aécio Neves no segundo turno das eleições à Presidência, que lhe garantiu um novo mandato de quatro anos no poder.

[SAIBAMAIS]A Venezuela, desde 1999 governada por um modelo socialista, tem no Brasil um de seus principais aliados políticos e comerciais. "Vitória de Dilma no Brasil. Vitória do Povo. Vitória de Lula e seu legado. Vitória dos povos da América Latina e do Caribe", escreveu Maduro em sua conta oficial no Twitter pouco depois de divulgados os primeiros resultados que deram a vitória a Dilma.

"Parabéns, Dilma, pela sua coragem e valentia diante de tanta maldade, o povo do Brasil não falhou à História, mil abraços fraternos (...). Dilma venceu a guerra suja e a mentira. Pôde mais a verdade de 12 anos de um povo que olha para o futuro com esperança... Parabéns", acrescentou Maduro.

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Saudações também vindas de El Salvador, onde o presidente e ex-comandante da guerrilha, Salvador Sánchez Cerén, parabenizou Dilma pela vitória. "Parabéns à presidente Dilma Rousseff e ao povo brasileiro pela vitória eleitoral neste dia", escreveu o presidente em sua conta no Twitter.

"Dia de festa no Brasil e na América Latina: nossos povos decidiram continuar construindo seu bem-estar e felicidade", acrescentou Sánchez Cerén, que na passada guerra civil de 12 anos (1980-1992) fez parte do comando geral da esquerdista Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN).

Por volta das 20H27 de Brasília, com 98% das urnas apuradas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) brasileiro informou que Dilma tinha 51,45% dos votos contra 48,55% do adversário, sendo declarada vencedora da disputa, já que naquele ponto, o resultado era "matematicamente irreversível".