Jornal Correio Braziliense

Eleições 2014

Nenhuma urna eletrônica foi substituída por papel até o momento, segundo TSE

Nem o aparelho incendiado em um município de Minas Gerais motivou a troca por votação em papel

Até 12h34 deste domingo (26/10) 1.733 urnas eletrônicas foram substituídas em todo o Brasil, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O número representa 0,4% das 428.894 urnas em funcionamento durante o segundo turno no país. "O número é satisfatório", diz o presidente da Corte, Dias Toffoli. Entre os 71.843 aparelhos biométricos, 425 foram trocados, o que significa 0,58% do total. Nenhuma seção precisou adotar a votação manual até o momento.

De acordo com Toffoli, acordo com Toffoli, houve apenas um ataque a urna no país. Em Porteirinha, Minas Gerais, uma pessoa jogou combustível no equipamento e o incendiou. ;O Flash Card foi retirado e colocado em outra máquina, uma de contingência. Não há nenhum problema em relação àqueles que já tinham votado. O ataque a urna é crime e a pessoa foi presa em flagrante;, ressaltou.

[SAIBAMAIS]

Na primeira coletiva de imprensa deste domingo, Dias Toffoli destacou a tranquilidade com que acontece o processo eleitoral até o momento. ;Reafirmo, como no primeiro turno, que são as eleições mais tranquilas;, disse. O corregedor-geral eleitoral, José Otávio de Noronha, ressaltou que o pleito corre em ;clima de normalidade em Niterói;. O município carioca registrou problemas com a biometria durante o primeiro turno, causando longas filas. ;Houve falha no treinamento dos mesários, mas o TSE enviou uma força-tarefa para reforçar as orientações e a biometria não está mais sendo um problema;, garantiu. O presidente do tribunal Dias Toffoli enfatizou que a avaliação em relação à experiência com a biometria é positiva. ;Tivemos no primeiro turno falhas pontuais que verificamos as razões e aperfeiçoamos;, disse.


Yousseff

Sobre os boatos que correm nas redes sociais de que o doleiro Alberto Youssef teria sido envenenado, Toffoli comentou que ele está sob custódia do Estado. ;É o Executivo quem deve dar informações a respeito;, disse. Youssef e o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa são os delatores do esquema da Petrobras e negociaram uma delação premiada com a Justiça.