Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) protagonizaram um dos debates mais acirrados entre os presidenciáveis nestas eleições. Temas como a Lei Seca, corrupção e nepotismo colocaram os nervos dos candidatos à prova. As propostas ficaram em segundo plano, os insultos e acusações protagonizaram a discussão.
[SAIBAMAIS]Nesta sexta-feira (17/10) quando questionada sobre os sucessivos ataques ao oponente, Dilma se defendeu e disse respondeu de forma mais dura porque foi ofendida. "Eu não estou levando (as discussões) para esse rumo. Eu fui levada a esse rumo", relatou.
Para a candidata à reeleição, os debates poderiam obter mais resultados se fossem propositivos. "Tenho um conjunto de propostas a fazer, algumas delas existem na realidade, como o Pronatec, o Minha Casa, Minha Vida, o ProUni, o Bolsa Família e tantos outras, que são concretas, que podem ser aferidas. Agora, não posso me furtar ao debate que vier, não posso usar de um artifício e fugir das discussões;, enfatizou.
Em São Paulo, Aécio lamentou o tom do debate e alegou que a culpa da troca de acusações é do marqueteiro da petista. ;Propus um debate em torno de temas, como a segurança pública, educação, mas a estratégia do marqueteiro dela não foi essa. Pretendo continuar debatendo propostas, mas reagirei a todas as calúnias e ofensas em que se transformou essa eleição;, disse. O tucano afirmou ainda que no ponto de vista ético esta é a pior eleição dos últimos anos. "Uma disputa política não é uma guerra. Não se pode destruir reputações", destacou.