Outro nome tradicional do clã derrotado nas urnas foi o distrital Paulo Roriz (PP), que também tentava a reeleição. Sobrinho de Joaquim Roriz, ele brigou com o tio e chegou a ocupar cargo no governo Agnelo Queiroz (PT), mas acabou se reaproximando da família recentemente. Não pediu votos para o petista e fez campanha mais próxima de Arruda e Frejat. Não adiantou, teve 10.096 votos ; muito abaixo dos 16.762 de 2010 ; e ficou apenas em 32; lugar.
Dia do aliado
Quem nunca saiu de perto da família do ex-governador foi Jofran Frejat. O nome dele saiu de uma indicação da família Roriz para compor a chapa de Arruda ; e mais tarde se tornar o candidato principal. Ontem, o ex-deputado federal chegou à seção, na 18; zona eleitoral, no Sigma do Lago Sul, por volta das 10h, acompanhado da esposa, Denise Nunes Martins Frejat, e da filha mais nova. Tranquilo, recebeu apoio dos eleitores, fez fotos e aguardou a vez para votar. O colégio estava vazio e, por isso, não enfrentou fila. Entrou na seção e realizou a leitura biométrica com rapidez. Dirigiu-se à urna eletrônica e digitou o número dos candidatos que escolheu em 44 segundos. No entanto, a saída de Frejat da escola foi marcada por um tumulto. O fiscal Frederico Barreto, da coligação PSB/PDT/PSD/SD, discutiu com o candidato e correligionários dele.
Barreto se irritou com a aglomeração de apoiadores e jornalistas na saída do Sigma e disse a Frejat que a situação poderia ser caracterizada como boca de urna. Frejat pediu respeito, argumentou sobre a posição como candidato e foi embora. Alguns simpatizantes do PR permaneceram no local e bateram boca com o fiscal. Aos jornalistas, Barreto disse estar preocupado com o bom andamento do processo eleitoral. ;Uma aglomeração de mais de seis pessoas pode ser considerada boca de urna;, afirmou o fiscal.
16.745: Quantidade de votos obtida por Liliane Roriz, única do clã que conseguiu ser eleita.