O vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, anunciou na noite deste domingo (5/10) que desde 1; de julho até hoje o Ministério Público Eleitoral entrou na justiça contra 4.120 candidaturas. Destes casos, 502 eram relativos a problemas com a Lei da Ficha Limpa. Após a atuação da Justiça Eleitoral, 248 foram considerados fichas sujas e 50 desistiram da candidatura no meio da briga. Outros 211 foram avaliados pélos magistrados com o fichsa limpas.
[SAIBAMAIS]Dentre os 248 fichas sujas, no entanto, alguns casos ainda são passíveis de alteração mediante recursos judiciais. Um exemplo é de Paulo Maluf (PP), enquadrado pelo MP na Lei da Ficha Limpa e condenado na justiça. O deputado federal recorreu não só ao Tribunal Superior Eleitoral, como ao Supremo Tribunal Federal.
Aragão repetiu ainda uma mansagem bastante repetida pelo MP ao longo do último ano: "Fizemos um esforço para nos manter como coadjuvantes do processo eleitoral". No entender dele e de Rodrigo Janot, Procurador-Geral do Ministério Público Federal, a instituição não deve ser protagonista das eleições, e sim os políticos.