Ontem (04/10) o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) deu início ao processo de votação paralela, no qual uma equipe de auditores de empresa independente avalia a credibilidade e funcionamento do programa da urna eletrônica. Uma delegação estrangeira acompanha o processo, que foi filmado para garantir a legitimidade.
Cédulas impressas foram distribuídas aos partidos para que fossem realizados votos fictícios, enviados de volta ao TRE. Hoje pela manhã, às 8h (mesmo horário de início das votações), servidores do tribunal iniciaram o processo de transferência dos votos impressos para duas urnas eletrônicas. Ao mesmo tempo, é realizada uma aferição dos votos impressos. No final, o resultado das duas "votações" (impressa e eletrônica) deve ser o mesmo, atestando a legitimidade do programa.
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As urnas foram sorteadas entre as 7600 urnas espalhadas pelas 21 zonas eleitorais do DF.
O juiz presidente da seção eleitoral do TRE, Carlos Divino Vieira Rodrigues, explica que o objetivo do processo é demonstrar que, apesar das inúmeras tentativas de burlar o sistema, ele está protegido. "Isso é uma condição de validade da eleição. O sistema resiste a todas essas dúvidas. Queremos mostrar que ele funciona", afirma.