Jornal Correio Braziliense

Eleições 2014

Emprego, renda e estabilidade ganham mais espaço nas campanhas eleitorais

É a economia emocional, com destaque para temas que afetam diretamente a vida do eleitor. Especialistas, porém, alertam que parte das propostas é incoerente

O ponto mais sensível do eleitor é o bolso, argumentam muitos estrategistas eleitorais. Outros apontam para o coração. Nesta campanha presidencial, porém, parece não haver divergência. A opção dos candidatos e dos marqueteiros é pela economia emocional.



[SAIBAMAIS]A razão principal para o foco na economia, porém, de acordo com as análises de quem acompanha o processo, está na combinação de baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e carestia, mescla rara chamada estagflação. Os candidatos de oposição Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB) têm criticado duramente as políticas que levaram a isso, sobretudo a falta de autonomia do Banco Central (BC) para elevar juros quando julga necessário, e, principalmente, o crescimento dos gastos públicos.

O contra-ataque da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, tem sido, por sua vez, virulento. Na semana passada, ela disse que a proposta de ajuste fiscal de Marina é desnecessária e pode abalar ainda mais o país (leia quadro). Aécio, embora vá na mesma linha da socialista, fala em medidas escalonadas em vários anos.


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