A presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, aproveitou uma atividade de campanha na cidade do Gama (DF) para responder às acusações levantadas pela edição desta semana da revista ;Veja;, da editora Abril. Segundo a publicação, o ex-ministro da Casa Civil e coordenador da campanha de Dilma em 2010, Antônio Palocci, teria procurado Paulo Roberto Costa e lhe pedido cerca de R$ 2 milhões em contribuição à campanha presidencial do PT naquele ano. A informação teria partido do próprio Costa, em depoimento feito à Polícia Federal e ao MPF como parte do acordo de delação premiada. A presidente classificou a denúncia como ;factóide;.
[SAIBAMAIS];Isso é um factóide da revista Veja. Factóide esse que a revista costuma colocar nas suas páginas nas vésperas da eleição. A minha campanha (em 2010) tinha um tesoureiro, que se chama José de Filippi (o ex-deputado federal José de Filippi Júnior, do PT de São Paulo), Foi ele que apresentou as minhas contas para o TSE, assinou-as, arrecadou, prestou contas e teve as contas aprovadas. O resto é factóide pré-eleitoral da revista Veja. Vamos para a próxima, jovens;, disse ela aos jornalistas.
Em entrevista coletiva, concedida em uma estação do corredor de ônibus (BRT) que liga a cidade do Gama ao centro de Brasília, Dilma ressaltou ainda os investimentos do governo federal na área de mobilidade urbana. ;O meu governo foi o primeiro a ter uma política global de mobilidade urbana, englobando o país inteiro;, destacou ela.
Segundo Dilma, o Governo Federal investiu nos últimos 4 anos cerca de R$ 143 bilhões na área. Ela destacou os números de obras de Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) e Metrôs cujas obras receberam recursos do governo federal nos últimos anos.