Jornal Correio Braziliense

Eleições 2014

Dilma destaca conquistas sociais e economia do governo em discurso na ONU

Candidata à reeleição exaltou feitos do governo do PT e do combate à corrupção, durante abertura da Assembleia Geral da entidade.

A 11 dias do primeiro turno das eleições, a presidente Dilma Rousseff fez discurso em tom eleitoral na 69; Assembleia Geral, na manhã desta quarta-feira, 24, em Nova York, cuja abertura ficou a cargo do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Primeira a falar na tribuna, a candidata à reeleição exaltou os feitos de seu governo e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que geraram uma transformação "que produziu uma economia moderna e uma sociedade mais igualitária". "Nos últimos doze anos, em particular, acrescentamos a essas conquistas a construção de uma sociedade inclusiva baseada na igualdade de oportunidades", se referindo ao tempo que o PT está no poder.

[SAIBAMAIS]Dilma também destacou que, apesar da crise econômica mundial, deflagrada em 2008, "resistimos às suas piores consequências: o desemprego, a redução de salários, a perda de direitos sociais e a paralisia do investimento". A presidente disse que o Brasil continuou com as políticas de distribuição de renda, estimulando o crescimento e o emprego, mantendo investimentos em infraestrutura, em meio à recessão mundial. "Essa mudança foi resultado de uma política econômica que criou 21 milhões de empregos, valorizou o salário básico, aumentando em 71% seu poder de compra nos últimos 12 anos. Com isso, reduzimos a desigualdade", detalhou.

Dilma ainda citou como iniciativas o Portal Governamental da Transparência, que assegura ao cidadão acesso a gastos do governo 24 horas, e a aprovação da Lei de Acesso à Informação, ferramentas de seu governo contra a corrupção. "A história mostra que só existe uma maneira correta e eficiente de combater a corrupção: o fim da impunidade com o fortalecimento das instituições que fiscalizam, investigam e punem atos de corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros", disse Dilma, em meio ao escândalo da Petrobras. "Fortalecemos e demos autonomia aos órgãos que investigam e também ao que faz controle interno do governo. Criamos leis que punem tanto o corrupto quanto o corruptor".