Outra dupla elogiada foi Nena Queiroga e Luiza Possi. Ambas descalças, fizeram a festa ao som de Chuva de sombrinhas, coincidentemente em um dos momentos em que a chuva ameaçava engrossar. A cantora carioca já havia subido ao palco anteriormente, quando demonstrou intimidade com a cidade (que chamou de "meu Recife") e com o público ("meus amores"), e interpretou com alegria Madeira que cupim não rói. Tão contagiante quanto as versões de Silvério Pessoa para as composições de Capiba: Cala a boca menino, Oh Bela! e Frevo e ciranda.
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Os foliões também curtiram a participação de André Rio, que surgiu com a infalível Ceroula, e de Elba Ramalho, com a previsível porém agradável Banho de cheiro. Muitos aplausos para a interação da Spok Frevo Orquestra com as sanfonas de Genaro e Beto Ortiz e, em outra ocasião, com as guitarras de Armandinho e de Luciano Magno. Quem também se apresentou ao lado de Armandinho foi a cantora baiana Márcia Castro, que acabou roubando a cena com Não se perca de mim e A filha da Chiquita Bacana.
Foi mal
Fafá de Belém chegou ao Marco Zero com fantasia brilhosa, cheia de plumas brancas, e radiante. Mas na hora de soltar a voz em Chapéu de sol aberto, deixou a desejar. Ela acabou sendo salva pela presença de Emílio Santiago, que amenizou a fraca atuação com o conhecido vozeirão. Após a saída de Fafá, por sinal, ele parecia bem mais à vontade, e deu show com Frevo número 1 do Recife e Frevo número 3. A situação se repetiu com Otto e sua versão esquisita para Chego já, um tanto gritada e sem fôlego. O pernambucano ficou em segundo plano com a chegada de Lia Sophia, que encantou a todos com Me segura senão eu caio e Vida boa.
Mas se houve uma apresentação que causou estranheza do início ao fim foi a de Ylana Queiroga e Tibério Azul. Além de terem sidos prejudicados por problemas técnicos no som, os jovens se saíram muito mal ao cantar Evocação número 1.