Rio de Janeiro - A juíza Ivone Caetano, da Vara da Infância, Juventude e Idosos, tomou uma decisão considerada polêmica: liberou a menina Júlia Lira, 7 anos, para desfilar como rainha da bateria da Escola de Samba Viradouro no carnaval deste ano. A magistrada acredita que ser rainha de bateria não significa erotização.
[SAIBAMAIS]O Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente tinha questionado a presença da menina à frente da bateria da Viradouro, sob a alegação de que o posto ;tem enorme apelo sexual;, citando, inclusive, Luma de Oliveira e Juliana Paes como ;símbolos sexuais; que já foram rainha de bateria da escola.
A polêmica carioca ganhou o mundo. O programa The Clancy File, da CNN, fez uma enquete sobre crianças de biquíni que dançam para um grande público. Nos países muçulmanos, comenta-se que o pai é louco e a menina está sendo explorada. Na Europa, dizem que o carnaval é uma religião por aqui e que não há nada de mais. Na Suécia, onde as leis de proteção à criança e ao adolescente são rígidas, a história foi publicada num jornal com o título ;Júlia, 7, é a nova musa (sexy) do Brasil;.
','').replace('
','') -->