A dÃvida lÃquida da Petrobras no segundo trimestre de 2020 caiu 14,9% na comparação com igual perÃodo de 2019, para US$ 71,22 bilhões. Os números foram divulgados pela companhia nesta quinta-feira, 30, em balanço enviado à CVM. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, a dÃvida lÃquida caiu 2,6%.
A empresa explicou que a pandemia, "evento sem precedentes" e que teve forte efeito sobre os preços do petróleo e a atividade econômica, forçou o grupo a tomar medidas conservadores para preservar a posição de caixa. Com isso, a dÃvida bruta aumentou 2,2% devido ao aumento em financiamentos, para US$ 91,2 bilhões. Apesar do cenário, o custo médio da dÃvida permaneceu estável em 5,6% em 30 de junho de 2020. A relação dÃvida lÃquida/Ebitda ajustado também aumentou, de 2,15 vezes no trimestre anterior para 2,34 vezes no segundo trimestre deste ano.
"No dia 27 de julho de 2020 a companhia realizou o pré-pagamento parcial de suas linhas de crédito compromissadas (Revolving Credit Lines), no montante de US$ 3,5 bilhões. Esses recursos ficarão disponÃveis para novos saques, em caso de necessidade", acrescentou a empresa.
Meta
A empresa destacou que, apesar da crise, a desalavancagem ainda é prioridade. "Em abril, o Conselho de Administração aprovou a revisão das principais métricas incluÃdas no Plano Estratégico 2020-2024 e o indicador de dÃvida lÃquida/EBITDA foi substituÃdo pelo indicador de dÃvida bruta. A meta para 2020 continua sendo US$ 87 bilhões, o mesmo nÃvel do final de 2019", explicou. A empresa disse que continua buscando a redução da dÃvida bruta para US$ 60 bilhões, em linha com sua polÃtica de dividendos.