No fim de junho, a associação havia projetado perda de US$ 10,2 bilhões na região para o ano, ou 53% de recuo na receita na comparação com 2019. A cada relatório, a associação tem elevado as projeções de prejuízo para a região diante da ausência de suporte dos governos locais e restrições de voo.
"A América Latina tem sido de longe a região com mais restrições no mundo", disse Peter Cerdá, vice-presidente da Iata para as Américas.
A Iata disse ainda que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deverá ter um impacto negativo de US$ 6,64 bilhões por causa da crise.
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Para os Estados Unidos, a estimativa da associação é de perdas da ordem de US$ 137,1 bilhões no ano, ou uma receita 69% menor na comparação com 2019. "Com as restrições, os impactos econômicos na região continuaram a mostrar tendência de crescimento. Não podemos suportar aviões no chão por muito tempo", disse ele.