O movimento chama a atenção por ocorrer em um momento da história econômica em que os países têm elevado as iniciativas para uso da tecnologia em transações comerciais - o que reduz a necessidade de papel-moeda. Com a pandemia, porém, o cenário mudou: um montante adicional de R$ 60,672 bilhões em cédulas está em circulação no Brasil.
De acordo com o chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, o aumento do papel-moeda nas mãos do público nos últimos meses foi causado pela demanda da população com a liberação do auxílio emergencial mensal de R$ 600 pelo governo, durante a pandemia.
"Se a população tem demanda por papel-moeda, a função do BC é sancionar essa demanda. Se a população tem maior demanda por cédulas e moedas, o BC oferta. Se não fizer isso, haverá falta de numerário. Se a demanda cai, uma parcela disso é recolhida", explicou Rocha.
Saiba Mais
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.