A incrível virada da Kodak
A americana Kodak é um dos exemplos mais notáveis de empresas que, fustigadas pelo tempo, foram incapazes de entender o novo mundo. Líder imbatível na produção de filmes fotográficos, ela não percebeu que eles seriam peça de museu diante do avanço avassalador das imagens digitais. Depois, quando já era tarde demais, tentou enveredar para áreas pouco afeitas ao seu negócio original, como a fabricação de impressoras comerciais e domésticas. Nada funcionou. Nesta semana, porém, uma reviravolta espetacular trouxe uma das companhias mais inspiradas do século XX de volta ao jogo. A Kodak informou que produzirá ingredientes farmacêuticos que poderão ser usados, inclusive, nas vacinas contra o coronavírus. Para isso, recebeu um empréstimo de US$ 765 milhões do governo americano. Como não poderia deixar de ser, o mercado enlouqueceu com as novas perspectivas da empresa. Em apenas dois dias, suas ações chegaram a subir 1.000%.
"O posicionamento do Elon é manter comentários ultrajantes. Ele não está envolvido em vacinas. Ele faz um carro elétrico ótimo. E seus foguetes funcionam bem. Então, ele tem permissão de falar dessas coisas, mas espero que ele não se manifeste sobre as áreas com as quais não está envolvido”
Bill Gates, fundador da Microsoft, criticando a postura negacionista de Elon Musk, criador da Tesla, sobre a covid-19
Dos táxis para a carne de planta
Um dos fundadores da 99Taxis, aplicativo de transporte que acabaria se tornando o primeiro unicórnio (como são chamadas as empresas que valem pelo menos US$ 1 bilhão) do Brasil, o engenheiro Paulo Veras decidiu investir na área de alimentos. Ele é um dos patrocinadores da foodtech The New Butcher, que produz hambúrgueres à base de ervilhas. Veras acha que a produção de proteínas feitas a partir de plantas será o grande negócio dos próximos anos.
50%
foi quanto cresceram as vendas de bicicletas no Brasil em maio ante igual mês de 2019, segundo cálculos da Aliança Bike, a associação do setor. Vários países observaram a mesma tendência durante a quarentena
Vagas abertas na área de tecnologia
As mudanças provocadas pela covid-19 na rotina das empresas, como a ampliação das atividades remotas e a necessidade de acelerar processos, geraram bons frutos para as companhias de tecnologia. A Dedalus, especializada em serviços de computação em nuvem e dados, registrou uma alta na demanda de clientes interessados em acelerar a transformação digital. Nos últimos meses, foram contratados 30 profissionais e outras 20 vagas estão abertas. No primeiro semestre, o faturamento cresceu 46%.
Instituto Península vai oferecer cursos gratuitos em 24 estados
O Instituto Península (IP), em parceria com o Consed, dará apoio a professores da rede pública de 24 estados. Segundo pesquisa do IP, 55% dos docentes gostariam de receber suporte emocional na quarentena. Quatro cursos certificados e gratuitos serão oferecidos na plataforma on-line Vivescer e terão como foco o equilíbrio do corpo e da mente. Os professores também poderão participar de uma comunidade para trocar experiências. O conselho do IP é presidido por Ana Maria Diniz, filha de Abílio Diniz.
Rapidinhas
» Chega ao mercado, nos próximos dias, o Astana Care, uma espécie de iFood das farmácias. O aplicativo permite pesquisar preços de medicamentos e outros produtos vendidos nas drogarias. A ferramenta possui, também, serviço de delivery com entregas expressas e está integrada a uma plataforma de pagamentos, o Astana Pay.
» O Astana Care inicia as atividades em Goiânia e no Distrito Federal, mas a ideia é de expandir o projeto para os demais estados do Centro-Oeste, além das regiões Sul e Sudeste. O aplicativo captou as oportunidades geradas durante a crise do coronavírus, que aumentou a demanda por serviços integrados de tecnologia.
» O Tribanco, banco com sede em Uberlândia (MG), acaba de lançar a Triconta Martins, uma carteira digital exclusiva para os varejistas que são clientes do Grupo Martins. Com a conta, eles terão acesso às ofertas da empresa e de seus parceiros, além de dispor de serviços financeiros. A meta é atingir uma base composta por 350 mil clientes.
» Mais um indicador para o rol de sinais positivos na economia. O Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundacão Getulio Vargas, cresceu 12,2 pontos em julho, consolidando o terceiro avanço consecutivo. Para Renata Franco, economista da FGV-Ibre, há uma clara diminuição do pessimismo para os próximos meses.