Esses dados, apresentados nesta quarta-feira pelo BC, não levam em conta ajustes sazonais. Os números são influenciados pelos efeitos da pandemia, que colocou em isolamento social boa parte da população e reduziu a atividade das empresas, em especial nos meses de março e abril.
Em meio à carência de recursos, famílias e empresas aumentaram a demanda algumas linhas de crédito nos bancos. No entanto, seguem as reclamações, em especial entre empresas, de dificuldades de acesso a crédito neste momento de crise.
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O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, reconheceu que o custo dos empréstimos via cartão de crédito continua muito caro e orientou o consumidor a evitar ficar pendurado no rotativo. "As taxas permanecem muito elevadas. Existem diversas outras linhas de crédito com juros e condições melhores. Os clientes bancários devem buscar esses financiamentos em vez de se endividar no rotativo", aconselhou.