Poucos dias depois de revelar que hackers invadiram contas do Caixa Tem para tentar desviar recursos do auxílio emergencial de R$ 600, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, também teve o celular hackeado. A invasão foi no último fim de semana e acabou com o vazamento de dados do executivo.
Guimarães falou sobre o assunto em live nesta quinta-feira (23/7). Ele garantiu que nenhum dado importante relativo à Caixa foi acessado pelos hackers, já que "a Caixa é uma instituição segura e age preventivamente para evitar fraudes". Mas admitiu que informações suas e da sua família foram vazadas.
"O que aconteceu foram números, e-mails, placas de carro e endereços de apartamento. [...] Vários dados foram vazados, de locais que não moro há 20 anos, de carros que não tenho há muito tempo. Então, isso basicamente mostra que há um foco, uma penalização", revelou.
O presidente da Caixa acredita que o responsável por esses vazamentos "é o mesmo fraudador" que tentou desviar recursos do auxílio emergencial. E lembrou que o banco e a Polícia Federal estão apurando essa ação, com investigações que "estão bem adiantadas".
"Em relação a mim e a minha família, é uma questão do cargo, estou aqui para enfrentar o que tiver que enfrentar. Essas pessoas não me assustam não. Vamos resolver essas questões com a PF. Até porque hackear é crime e é um crime bastante grave", avisou Guimarães.
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