Mais de 288,8 mil brasileiros, trabalhadores formais, pediram seguro-desemprego na primeira quinzena de julho. O número representa uma queda de 1,9% em relação ao mesmo período de 2019, quando foram 294,5 mil, e uma redução de 4,3% nas solicitações em comparação com a quinzena imediatamente anterior, de 301,8 mil. Os dados foram divulgados pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
Do total de requerimentos no período, 195.560, ou 67,7% foram realizados pela internet. Os três estados com maior número de pedidos foram São Paulo (90.881), Minas Gerais (31.740) e Rio de Janeiro (24.280). No acumulado de 2020, foram contabilizados 4.239.465 pedidos, volume 13,4% maior do que o registrado no mesmo período de 2019, quando foram solicitados 3.737.327 benefícios.
As Superintendências Regionais do Trabalho do Governo Federal ampliaram os esforços para garantir o atendimento não presencial aos cidadãos durante o período da pandemia da covid-19. Foram disponibilizados canais adicionais de atendimento remoto. Por isso, os atendimentos presenciais tiveram redução de 47,1% em relação a 2019, enquanto, via web, houve aumento de 4.161,4%. No acumulado do ano passado, apenas 1,4% dos pedidos foi feito por canais digitais, enquanto, este ano, os atendimentos via web são 54,1% do total.
O pico de pedidos de seguro desemprego neste ano foi registrado na primeira quinzena de maio, quando foram feitas 504.313 solicitações. O benefício é pago ao trabalhador com carteira assinada demitido sem justa causa. O trabalhador tem até 120 dias após a demissão para pedir o benefício, que pode ser solicitado via internet por meio do portal de serviços do governo e pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital.