A estimativa para o de rombo deste ano nas contas do governo central, que inclui Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, passou de R$ 540,5 bilhões, no relatório do segundo bimestre, para R$ 787,4 bilhões, na avaliação do terceiro bimestre.
Essa nova expectativa, no entanto, ficou levemente abaixo do rombo projetado pelo Tesouro no início do mês, considerando uma projeção de retração de 6,5% no PIB deste ano. Com esse parâmetro, o deficit primário estimado para o governo central era de R$ 795,6 bilhões, o equivalente a 11,5% do PIB, conforme dados divulgados em 2 de julho no balanço das medidas adotadas pelo governo para combater o impacto da pandemia de covid-19.
Mais cedo, em uma teleconferência da Tullett Prebon Brasil, o secretário do Tesouro, Bruno Funchal, disse que o rombo das contas do governo central deveria ficar em torno de R$ 800 bilhões, ou 12% do PIB.