“A gente encerra o ciclo legislativo e ao mesmo tempo inicia a jornada da execução. A base é fundamental para que possam ocorrer investimentos na próxima década. Este marco vai ser o maior gerador da redução de desigualdade social da nossa história. Por isso, saneamento é o setor prioritário para o banco”, garantiu Montezano. “Não faltará crédito em reais no longo prazo”, destacou.
Segundo Montezano, além de financiar os projetos, o BNDES atuará como estruturador, porque “a boa engenharia é fundamental para que os recursos sejam aportados em tempo e a contento”. “Temos cinco grandes metas”, explicou.
Linhas mestras
As linhas mestras que balizam a orientação do BNDES em relação ao saneamento começam por não deixar nenhum município de fora. “Toda a população será coberta”, disse. A segunda meta é respeitar a capacidade de pagamento de cada localidade, considerando o valor das tarifas conforme as condições financeiras da região. “A terceira meta é atingir a universalização no menor tempo possível”, continuou.
A quarta linha do BNDES é abrir a competição. “Seja qual for o modelo, queremos ampliar a concorrência. E, por fim, temos o objetivo de garantir a sustentabilidade financeira dos projetos”, enumerou. Montezano disse, ainda, que há uma enorme demanda dos estados para tocar a agenda para a frente. “O BNDES está de braços abertos e satisfeito em fazer parte dessa missão”, concluiu.