Pesquisa realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) explica que, ao longo do mês passado, subiu de 39% para 46% o percentual de micro e pequenas empresas que procuraram um financiamento bancário durante a pandemia. No início da quarentena, essa proporção era de apenas 30%.
Com essa alta da demanda e o Pronampe, a taxa de aceitação dos empréstimos também subiu. Porém, em um ritmo aquém do esperado, segundo o Sebrae, de 16% para apenas 18%.
"Entre os principais motivos para a recusa dos bancos está a negativação; sendo o CPF com restrição a principal razão pela não obtenção de crédito entre os MEI e a negativação no CADIN/Serasa, no caso das ME e EPP", informou o Sebrae.
Também é grande, contudo, o número de empresas que não foram informadas pelos bancos do motivo dessa recusa (14%) e das empresas que ainda sofrem com falta de garantias ou avalistas (10%). Afinal, o Pronampe ainda não chegou a todos os bancos.
Saiba Mais
O governo e o Congresso, por sua vez, já discutem formas de aumentar as garantias do Pronampe para resolver esse problema. A ideia é transferir parte dos recursos que ficaram empoçados no programa de financiamento da folha para o programa das micro e pequenas empresas, que se mostrou mais efetivo.