O IBC-Br funciona como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e reforçou o discurso dos especialistas de que o pior da crise econômica causada pelo novo coronavírus ficou em abril, quando a economia brasileira sofreu um baque inédito de 9,73%, segundo o IBC-Br.
Os especialistas explicam que o fundo do poço ficou para trás porque abril foi o mês em que as medidas de distanciamento social foram mais intensas no país e que, por isso, mais atividades econômicas ficaram paralisadas. Já em maio, começou a ser vista alguma flexibilização no isolamento e, com isso, algumas atividades puderam voltar a funcionar.
A produção industrial, por exemplo, despencou 18,8% em abril e reagiu 7% em maio, como já mostrou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Da mesma forma, o varejo ampliado contraiu 17,5% em abril, mas avançou 19,6% em maio.
O resultado do IBC-Br de maio, contudo, também mostra que é preciso ter cautela com essa recuperação. É que, embora já esboce uma reação da crise do novo coronavírus, a economia brasileira ainda está em um nível muito baixo de atividade.
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Nos cinco primeiros meses deste ano, o saldo é negativo em 6,08%. E o resultado também é negativo no acumulado dos últimos 12 meses: queda de 2,08%, de acordo com o IBC-Br.