Na Bolsa de Londres, o índice FTSE 100 cedeu 1,33%, a 6.157,30 pontos, com perda semanal de 0,03%. A IHS Markit e o CIPS divulgaram hoje que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços do Reino Unido saltou de 29 em maio para 47,1 em junho, um pouco acima da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de 47. O PMI composto, que engloba serviços e indústrias passou de 30 para 47,7.
Na zona do euro, o PMI composto também surpreendeu, com alta de 31,9 para 48,5 no mesmo intervalo, enquanto o consenso do mercado apontavam para ganho a 47,5. Já a atividade na Alemanha avançou de 32,3 para 47. Mesmo assim, na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX perdeu 0,64%, a 12.528,18 pontos, embora tenha subido 3,63% na semana.
"A recuperação indica que a atividade continuou a melhorar durante o segundo trimestre à medida que as economias foram reabertas, mas não nos diz nada sobre o nível da atividade, que ainda é muito menor do que antes da crise", explica a Pantheon Macroeconomics.
Com essa análise no radar, os mercados europeus deixaram os indicadores de lado e focaram no noticiário negativo sobre a pandemia de coronavírus do outro lado do Atlântico. Segundo a Universidade Johns Hopkins, os EUA contabilizaram 52.291 casos de covid-19 ontem, renovando recorde de avanço diário pelo segundo dia consecutivo.
Em Paris, o CAC 40 teve baixa de 0,84%, a 5.007,14 pontos, com alta semanal de 1,99%. O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou hoje a maior reforma em seu gabinete desde o início da gestão, em 2017. O líder francês decidiu nomear Jean Castex como novo primeiro-ministro do país, poucas horas após a renúncia de Édouard Phillipe. Outros integrantes do governo devem deixar seus cargos.
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Nas demais praças, o FTSE MIB, de Milão, teve baixa de 1,27% hoje, com avanço de 3,15% nos últimos 7 dias. O Ibex 35, de Madri, caiu 1,27%, a 7.403,50 pontos, subindo 3,14% na semana. Em Lisboa, o PSI 20 recuou 0,54%, a 4.405,06 pontos, mas teve alta semanal de 1,05%.