Correio Braziliense
postado em 02/07/2020 18:17
A Claro anunciou, nesta quinta-feira (2/7), que vai implementar a rede 5G por meio da tecnologia de compartilhamento dinâmico de espectro (DSS, na sigla em inglês para Dynamic Spectrum Sharing). A divulgação ocorrerá de forma simultânea ao pré-lançamento do primeiro smartphone 5G no país, o Motorola Edge. A implementação começa pelas frequências já alocadas ao Serviço Móvel Pessoal (SMP).
Segundo a companhia, por meio do DSS, passará a distribuir recursos dinamicamente entre os smartphones atuais, que operam nas gerações anteriores, e os novos, que começarão a ser vendidos em breve e que sejam compatíveis com a nova rede 5G DSS. Com isso, quem adquirir smartphones aptos poderá ter as primeiras experiências com a tecnologia 5G, com conexões 12 vezes mais velozes que o 4G convencional.
Na próxima semana, Claro, Ericsson, Motorola e Qualcomm vão detalhar, respectivamente, os planos de implantação da nova tecnologia, como a cobertura inicial de rede 5G DSS e o início das vendas do primeiro aparelho compatível no mercado brasileiro. Além disso, as empresas trabalharão em conjunto com a sociedade para fazer do 5G mais uma ferramenta de combate ao coronavírus e seus efeitos nocivos para a economia do país.
Saiba Mais
Segundo ele, a Claro tem uma infraestrutura que já oferece o 4.5G. “Agora oferece uma migração gradativa e transparente para o 5G, antes mesmo das novas frequências dedicadas a essa nova tecnologia terem sido outorgadas no país”, diz.
Todos os investimentos feitos para implantar o 5G DSS, nas frequências atuais, serão automaticamente aceleradores da implantação definitiva do 5G, com a posterior adição do espectro de 3,5 GHz e das faixas de onda milimétricas. Além das regiões que serão atendidas no plano inicial de implantação a ser anunciado pela Claro, a cobertura do 5G DSS crescerá gradativamente nos próximos anos dentro do projeto de modernização e expansão de capacidade de rede móvel da operadora.
O espectro adicional, que será leiloado pela Anatel, possivelmente em 2021, possibilitará expandir a capacidade de transmissão da rede 5G. Por utilizar frequências mais altas que as atuais, as novas faixas de espectro alocadas para o 5G exigirão a implantação de uma grande quantidade de antenas, para garantir cobertura e capacidade. Quanto mais alta a frequência, menor é o alcance e maior a necessidade de antenas de transmissão de sinal.
No futuro, com mais espectro, mais antenas e uma nova topologia de rede, o 5G será veículo de uma grande transformação, conectando pessoas e sensores por meio de uma rede móvel de altíssima capacidade e baixa latência, capaz de automatizar e controlar as mais diversas atividades da sociedade.
“O 5G DSS revela-se uma forma de trazer evolução gradativa e que vem sendo utilizada como alternativa pelas maiores operadoras do mundo, em economias desenvolvidas, como Estados Unidos e Europa, e onde o espectro de 3,5GHz e de ondas milimétricas já foi alocado” afirma Paulo Cesar Teixeira, CEO da unidade de Consumo e PME da Claro.
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