"A evolução tímida dos indicadores de situação atual no mês sugere que a situação econômica continuou muito fraca em junho, com destaque negativo para o setor de serviços, cujo Índice de Situação Atual encontra-se ainda bem mais próximo do seu mínimo histórico que do nível pré-pandemia. Apesar dos níveis elevados de incerteza, começa a ganhar força no meio empresarial a percepção de que o pior momento pode já ter passado. Com isso, as expectativas tornarem-se menos pessimistas, formando um cenário compatível com o de uma lenta retomada do nível de atividade econômica", avaliou Aloisio Campelo Júnior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O Índice de Confiança Empresarial reúne os dados das sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a FGV, o objetivo é que o ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica.
O Índice de Expectativas (IE-E) cresceu 19,4 pontos em junho, para 82,4 pontos. Já o Índice da situação Atual (ISA-E) subiu 8,7 pontos, para 72,6 pontos.
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Em junho, houve melhora na confiança nos quatro grandes setores - com alta mais expressiva dos índices de expectativas - e em todos os 49 subsetores pesquisados. A coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 3.777 empresas dos quatro setores entre os dias 1 e 25 de junho.