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"O Facebook deve tudo à internet, mas agora pode se tornar vítima dela"



Anunciantes boicotam redes sociais
O Facebook deve tudo à internet, mas agora pode se tornar vítima dela. Um movimento criado por entidades de direitos civis, e que ganhou força nas redes sociais, defende que marcas parem de anunciar na empresa de Mark Zuckerberg enquanto não houver um mecanismo eficiente de controle de postagens ofensivas. Chamada de Stop the hate for profit (algo como “pare de dar lucro ao ódio”), a iniciativa ganhou a adesão de empresas como Ben & Jerry’s, Dove, Hellmann’s, Patagonia, Verizon e The North Face, entre muitas outras.
A gigante Unilever, uma das maiores anunciantes do mundo, informou que só voltará a fazer campanhas publicitárias nas redes sociais — isso inclui, além do Facebook, o Twitter — após a eleição nos Estados Unidos, em novembro. O movimento Stop the hate for profit pode representar um marco no combate ao discurso de ódio que, especialmente em ambientes polarizados, envenena a internet. Ele, afinal, atinge em cheio o ponto mais sensível das empresas: as finanças.





"Os gestores estão passando por um aprendizado extremamente rico. Não há MBA no mundo que pague isso”
Roberto Santos, presidente da Porto Seguro, sobre as lições da crise do coronavírus



Pague Menos quer ir para a Bolsa
A fila dos IPOs (ofertas iniciais de ações) não andou desde o início da crise do coronavírus. Das 18 aberturas de capital programadas para 2020 – número que representaria a melhor marca em 13 anos –, 16 foram adiadas. Algumas empresas, porém, decidiram ignorar a pandemia. A rede cearense de farmácias Pague Menos protocolou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para entrar na Bolsa de Valores. Resta saber se é um movimento isolado ou um sinal de retomada.



188%
foi quanto cresceu a captação de clientes da Wine em maio na comparação com um ano atrás. A empresa, que é um dos maiores clubes de vinho do mundo, é o retrato do notável avanço do consumo de tintos e brancos durante a pandemia



Gigante americana de telemedicina aposta no Brasil
A crise do coronavírus vai provocar mudanças em diversas áreas de negócios. No novo normal, a telemedicina será uma realidade. Maior empresa do mundo no setor, a americana Teladoc tem planos ambiciosos para o Brasil. Até o ano que vem, a meta da companhia é atender a 10 milhões de brasileiros. Atualmente, a empresa oferece aconselhamento médico, por telefone, para 5,2 milhões de usuários de planos de saúde corporativos de empresas como Porto Seguro e Hospital Sírio-Libanês.





Porto de Santos quebra recordes
A crise não chegou ao Porto de Santos, o mais importante da América Latina. Pelo quarto mês consecutivo, o movimento de cargas quebrou recordes. Em maio, as 12,9 milhões de toneladas que passaram pelo local representaram avanço de 18% em relação ao mesmo mês do ano passado e de 14% na comparação com o recorde anterior, registrado há três anos. Como sempre, os ótimos resultados se devem ao agronegócio. Os embarques de açúcar disparam 94% e os de soja, 40%.



Rapidinhas

» O astro da NBA LeBron James investiu, ao lado do empresário Maverick Carter, US$ 100 milhões na empresa de mídia SpringHill, que se descreve como “uma companhia que vai dar voz aos criadores que foram silenciados”. A SpringHill assinou contrato com a Netflix para fazer um documentário sobre basquete.

» Lebron James é um empresário bem-sucedido. Ele também tem uma agência de marketing e duas empresas de entretenimento. Segundo a revista americana Forbes, seu patrimônio pessoal está estimado em US$ 600 milhões. Em entrevista recente, Lebron disse que a meta é chegar a US$ 1 bilhão.

» A pandemia do coronavírus lotou os tribunais brasileiros. Desde março, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) criou o assunto “COVID-19”, foram identificados 8 mil processos que tratam do assunto, totalizando R$ 12 bilhões em causas. Os dados são da Neoway, maior empresa de Big Data Analytics e inteligência artificial da América Latina.

» As vistorias on-line feitas pela Bradesco Auto/RE, empresa do grupo Bradesco Seguros, cresceram 578% em abril na comparação com março. O serviço permite aos segurados realizar a inspeção dos veículos por conta própria. Para isso, é preciso enviar fotos e preencher remotamente os dados. O procedimento está disponível para carros de passeio, caminhões e motos.