Correio Braziliense
postado em 26/06/2020 10:58
A taxa de juros, nas principais modalidades, para pessoa física, devido aos efeitos econômicos da pandemia, teve queda, de acordo com o Banco Central. Entre as principais linhas de crédito livre para a pessoa física, o destaque, de acordo com as estatísticas do BC, ficou com o cheque especial, que baixou de 119,6% ao ano para 117,1% ao ano de abril para maio. No crédito pessoal, a taxa passou de 34,7% para 33,3% ao ano.Em geral, a taxa média de juros cobrada pelos bancos no crédito livre, no mês, ficou em 29,5%, inferior à cobrada em abril, de 31,3% e também abaixo da praticada em maio de 2019, de 37,9%. Para as pessoas físicas, a taxa média de juros no crédito livre passou de 44,6% para 42,7% ao ano de abril para maio, enquanto para as pessoas jurídicas foi de 15,7% para 14,2% ao ano.
O BC informou, ainda, que o crédito ampliado a empresas e famílias alcançou R$6,3 trilhões (86,1% do PIB), com crescimento de 1,8% no mês e de 17,8% em doze meses. A variação mensal refletiu, principalmente, o efeito da depreciação cambial na dívida externa, que aumentou 6,3%, seguida pela expansão de 0,5% nos títulos de dívida, devido à elevação de 2,3% em títulos privados (notadamente pelas emissões de notas comerciais).
A variação em doze meses do crédito ampliado a empresas e famílias é explicada principalmente por crescimentos de 35,2% na dívida externa, estimulada pela desvalorização cambial, e de 24,5% nos instrumentos do mercado de capitais doméstico.
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