Economia

CMN fixa a meta de inflação de 2023 em 3,25% ao ano

Decisão do Conselho Monetário Nacional manteve inalterada as metas de 2021 e de 2022, em 3,75% e em 3,5% anuais, respectivamente

O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu, nesta quinta-feira (25/06)  fixar a meta de inflação de 2023 em 3,25% ao ano. O colegiado ainda manteve as metas de 2021 e de 2022, de 3,75% e de 3,5% anuais, respectivamente. 

O intervalo de tolerância continua em 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, o que fará a nova meta ter um teto de 4,75% e um piso de 1,75% anuais. O centro do objetivo de inflação perseguido pelo Banco Central em 2020 é de 4% ao ano, com teto de 5,5% e piso de 2,5%. 

“A decisão mantém o ritmo de trajetória de redução da meta em 0,25 ponto percentual ao ano, conforme tem sido feito desde 2017, direcionando o Brasil gradualmente para patamares de meta de inflação observados por parte substancial das economias emergentes”, destacou a nota do Ministério da Economia divulgada após a conclusão da reunião do CMN.

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Na avaliação da pasta, com essa decisão, há “redução de incertezas e aumento da capacidade de planejamento das famílias, das empresas e do governo”. “Ao mesmo tempo, a decisão de reduzir a meta de inflação é coerente com a elevada credibilidade da política monetária”, completou a nota. Mesmo diante de choques adversos, a nota informou que “o compromisso do governo com o equilíbrio fiscal intertemporal, refletido na manutenção do teto de gastos, mantém o ambiente favorável à estabilidade macroeconômica”.