Economia

Auxílio segue, mas reduzido

O governo estuda estender o pagamento do auxílio emergencial, mas com valores decrescentes –– de R$ 500, R$ 400 e uma de R$ 300, até ser implantado o programa Renda Brasil, que pagaria aos beneficiados R$ 250. Inicialmente, estavam previstas três parcelas no valor de R$ 600, mas, diante da continuidade da crise econômica do novo coronavírus, o Executivo decidiu prorrogar os pagamentos.

A ideia do valor decrescente deverá ser discutida entre Jair Bolsonaro e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Anteriormente, o presidente havia dito que o valor de R$ 600 para a quarta e quinta parcela do auxílio emergencial, conforme defendem parlamentares, estaria além do que o governo poderia oferecer, e que o valor seria menor do que as três primeiras –– defendia mais duas parcelas de R$ 300.

De acordo com cálculos da equipe econômica, a extensão em mais três parcelas custará aos cofres públicos, aproximadamente, R$ 100 bilhões. Bolsonaro também já afirmou que “não dá para manter por muito tempo” o pagamento do auxílio, mas, ao mesmo tempo, o programa é o que mais eleva sua popularidade e tem ajudado a diminuir o impacto na economia.