A Receita Federal abriu, ontem, consulta ao segundo lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2020. Os depósitos serão feitos em 30 de junho nas contas de mais de 3,3 milhões de contribuintes, num montante de repasses de aproximadamente R$ 5,7 bilhões.
Caso a declaração tenha caído na malha fina, e a restituição não for paga, a pessoa deve ir até uma unidade da Receita Federal e apresentar todos os documentos e comprovantes do que foi declarado. Segundo o economista Roberto Luis Troster, “neste momento de incerteza, o melhor é ficar com dinheiro e investir na poupança, por exemplo”, recomenda.
O terceiro lote será liberado no dia 31 de julho; o quarto, em 31 de agosto; e o quinto e último sairá em 30 de setembro. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar o site da Receita Federal (receita.economia.gov.br) ou ligar para o Receitafone, no número 146. Também é possível checar se a restituição sai agora pelo aplicativo Pessoa Física.
Ao enviar a declaração, é obrigatório informar uma conta bancária para efetuar a restituição — mesmo porque sem isso não se consegue finalizar o envio. O dinheiro cairá na conta informada e permanecerá lá até a movimentação.
Faltando seis dias para o fim do prazo de entrega do Imposto de Renda de Pessoa Física, até as 17h de ontem 22.621.358 declarações tinham sido recebidas pelo sistema da Receita Federal. Esse número representa aproximadamente 70% do volume esperado de 32 milhões de documentos. O Fisco novamente adverte que os contribuintes não devem deixar a entrega para última hora. Se perderem o prazo, estarão sujeitos ao pagamento de uma multa mínima de R$ 165,74, e máxima de 20% do imposto devido.
*Estagiário sob supervisão de Fabio Grecchi