Economia

Rede coordenada por CNI e Senai mobiliza indústrias contra a covid-19

Investimentos somam R$ 336 milhões em diversas ações, como conserto de respiradores e doação de equipamentos

Uma rede coordenada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) já mobilizou 380 indústrias de diversos portes e suas respectivas entidades representativas, bem como federações estaduais, para colocarem suas capacidades técnicas e produtivas para ajudar governos e a população no combate ao novo coronavírus.

Até o momento, foram investidos cerca de R$ 336 milhões em diversas ações de todas as regiões do país. Uma das principais iniciativas é a manutenção e o conserto de centenas de respiradores mecânicos que estavam desativados. Ao todo, foram recebidos 3,4 mil respiradores, dos quais 1.318 foram consertados e devolvidos a unidades de saúde de 223 municípios. Os aparelhos, que estavam sem uso, passaram por reparo em 40 postos de manutenção, localizados em 20 estados. 

Além disso, a indústria produziu equipamentos para fornecimento a hospitais, trabalhadores e população em geral, como 19,9 milhões de máscaras cirúrgicas, 15,3 milhões de máscaras de uso comum, 365 mil protetores faciais (face shields), 505 mil litros de álcool antisséptico (gel, líquido e glicerinado), 300 mil pares de luva e 495 mil vestimentas para profissionais de saúde (aventais, capotes, toucas e propés). 

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A rede também está ofertando centenas de cursos técnicos e profissionais gratuitos para milhares de jovens e trabalhadores em todo o país, e colocou à disposição dos governos seus 84 institutos de tecnologia e inovação, para o desenvolvimento de meios de minimizar a disseminação do vírus, como a criação de novos métodos prevenção e de detecção do vírus.

“Estamos cumprindo com nossa missão, que é ajudar o Brasil a buscar e implementar soluções para problemas que atravancam o desenvolvimento econômico e social do país”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. "Juntos, vamos superar esta que é a mais grave crise sanitária e econômica das últimas décadas”, acrescenta.
 
*Estagiário sob supervisão de Fernando Jordão